Cansaço

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Essa semana terminei a quarta temporada de The Handmaid´s Tale. Eu sempre achei a série importante por tocar em temas muito importantes pro feminismo, e via uma parte das pessoas que veem comentarem que a série faz um desserviço por causa, principalmente, do uso de estupro como narrativa. Mas, apesar de sentir o incômodo, também, eu queria continuar acompanhando a jornada da June. Só que, agora, não quero mais. Geralmente eu sou a atrasada do rolê, e demoro a sentir as coisas, como o resto do mundo, mas essa quarta temporada pesou, aqui. Senti vários incômodos, vontade de simplesmente desligar a tv e deixar pra lá.

É óbvio que existe algum componente novo nessa equação, mas não vou saber dizer se é o Brasil em 2021 ou meu estado de espírito, que não anda dos melhores. Tenho passado por altos e baixos, desde o ano passado, e me encontro nos baixos, nesse momento. Talvez os dois? Mas não quero mais ver, não quero mais saber o que vai rolar. Sinto que vou morrer, se ver qualquer cena que se passe em Gilead, sempre uma realidade tão dura e desesperadora. Tô sem forças. 

Por causa disso, decidi que vou procurar ver coisas mais leves. E por coisas mais leves, não entenda que sejam coisa banais. É só que acho que tô um pouco de saco cheio da crítica social foda, sabe. Eu já tenho minhas definições de como quero que o mundo seja, talvez essas coisas sejam pra quem tá começando ou analisando de uma forma mais distanciada. Não ando conseguindo tomar distância de nada. Parece que tudo é real e terrível. Que não tem mais espaço pra diversão. Talvez a culpa seja minha, pois o meu gosto sempre foi pautado por consumir coisas melancólicas, sofridas, desgraçantes. E tô cansada disso. Agora vou tentar optar por coisas mais leves, tipo Eu nunca..., Atypical e Moxie: Quando As Garotas Vão à Luta, que foram responsáveis por uma Cláudia muito melhor, nos últimos tempos. Se você tiver alguma dica pra me dar, deixa nos comentários, please!?
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Andei vendo filmes #1

domingo, 18 de julho de 2021

 

Persona(1966), Ingmar Bergman: não me apaixonei, mas certamente é um filme que MARCA!

Benny & Joon(1993), Jeremiah S. Chechik: fiquei completamente apaixonada por esse filme! Filmes dos anos 80/90 são meu lar.  

A Quiet Place(2020), John Krasinski: fiquei tensa do começo ao fim, graças a dels!!! 





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Hello 2021

quinta-feira, 8 de julho de 2021


Já perdi as contas de quantos blogs tive e quantos desativei. De quantos abandonei. Porque vivi aquela época pré-histórica de blogs pessoais, que foram morrendo ou se transformando em emprego. Sei que o mundo blogueiro não morreu porque ainda uso um agregador(Feedly) de postagens de blogs que gosto, e sempre tem gente disposta a colocar pra fora as coisas que sente, que vivencia, que gosta. Isso nunca morreu, de fato, como muita gente gosta de dizer. 

Mas aos poucos a gente foi migrando pra redes sociais que se transmutaram e nos deram a ideia de que podíamos nos relacionar de outra forma, que aquilo era o blog do futuro. Até que a gente chegou no futuro, e depois de mais de milhões de transmutações, percebemos que não era nada daquilo. Os blogs sempre existiram, e acredito que sempre existirão, foi a gente que abandonou eles. Não dá pra ficar se lamentando por algo que nós mesmos deixamos pra trás.

Mas nem é sobre isso, é sobre essa vontade de voltar, de fazer o movimento reverso. Dar dois passos pra trás pra seguir em frente. Desde ano passado senti vontade de voltar, e voltei, mas as coisas vão seguir inconstantes por aqui, porque eu sou inconstante. Tenho meus altos e baixos, e entre um e outro vou tentando dar certo, de novo, nessa coisa de ter um blog. Então esse post é mais pra dizer que eu não desisti. Eu tô aqui e vou seguir tentando, como sigo tentando me manter viva e sã. Aos trancos e barrancos a gente consegue. A gente dorme e adorda num outro dia, que traz a esperança de que pode ser melhor, de que vamos dar conta de tudo que desejamos e precisamos. Eu tô aqui. Fica aqui comigo, também.
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