Querido C.,
Hoje, mais do que nunca, queria saber de você. Porquê deletou sua conta naquela rede social, o que você tem sentido, se terminou aqueles livros que são seus favoritos e se, depois da releitura, o que tem pra falar a respeito. O que anda lendo e gostando. Queria saber o que você acha daquela confusão no grupo, por quê você anda sumido de tudo. Queria saber de coisas que você nunca me contaria porque sempre colocou esse muro entre nós, como aquele texto que você compartilhou, aquele trecho que escreveu, se se referia a nós. Eu nunca teria coragem de perguntar, mas sinto que algumas coisas você escrevia/compartilhava pensando em mim. Mas você sempre disse que não me tinha tais sentimentos.
Queria saber se está satisfeito com o trabalho novo, se ele te traz algum tipo de retorno positivo, ao menos. O que tem te deixado contente ultimamente, com quem você conversa de madrugada. Lembra quando a gente virava a noite compartilhando coisas que só nós dois sabemos? Será que você ainda fica acordado de madrugada ou já se acostumou a nova rotina? Quais discos tem comprado, escutado, mesmo que esse assunto não me interesse. Hoje eu queria saber tudo que perdi do pouco que você dividia sobre a sua vida, nesses 5 meses em que paramos de nos falar. Será que você pensa em mim? Será que lembra de mim, ao menos? Algo te faz lembrar que passei por sua vida? E que tanto te dei. Tanto te quis. De tanto querer tive que fugir, porque ficou insuportável sentir. Tive que ir embora e sei que você nunca entendeu. Que se chateou com isso, comigo. Eu, que sempre te chateei. Você dizia que não, mas eu sabia que sim. Ficava estúpido comigo, coisa que nunca te vi ser com ninguém. Como aquilo me doía.
Queria saber do futuro, se um dia a gente se reencontra ou se vamos ficar apenas nas lembranças um do outro. Queria saber tudo, mesmo que não tenha nos restado mais nada.
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Hoje, mais do que nunca, queria saber de você. Porquê deletou sua conta naquela rede social, o que você tem sentido, se terminou aqueles livros que são seus favoritos e se, depois da releitura, o que tem pra falar a respeito. O que anda lendo e gostando. Queria saber o que você acha daquela confusão no grupo, por quê você anda sumido de tudo. Queria saber de coisas que você nunca me contaria porque sempre colocou esse muro entre nós, como aquele texto que você compartilhou, aquele trecho que escreveu, se se referia a nós. Eu nunca teria coragem de perguntar, mas sinto que algumas coisas você escrevia/compartilhava pensando em mim. Mas você sempre disse que não me tinha tais sentimentos.
Queria saber se está satisfeito com o trabalho novo, se ele te traz algum tipo de retorno positivo, ao menos. O que tem te deixado contente ultimamente, com quem você conversa de madrugada. Lembra quando a gente virava a noite compartilhando coisas que só nós dois sabemos? Será que você ainda fica acordado de madrugada ou já se acostumou a nova rotina? Quais discos tem comprado, escutado, mesmo que esse assunto não me interesse. Hoje eu queria saber tudo que perdi do pouco que você dividia sobre a sua vida, nesses 5 meses em que paramos de nos falar. Será que você pensa em mim? Será que lembra de mim, ao menos? Algo te faz lembrar que passei por sua vida? E que tanto te dei. Tanto te quis. De tanto querer tive que fugir, porque ficou insuportável sentir. Tive que ir embora e sei que você nunca entendeu. Que se chateou com isso, comigo. Eu, que sempre te chateei. Você dizia que não, mas eu sabia que sim. Ficava estúpido comigo, coisa que nunca te vi ser com ninguém. Como aquilo me doía.
Queria saber do futuro, se um dia a gente se reencontra ou se vamos ficar apenas nas lembranças um do outro. Queria saber tudo, mesmo que não tenha nos restado mais nada.